sábado, 14 de maio de 2011

Literatura e Podcast- Plano de Aula

Bloco de Conteúdo
Língua oral

Conteúdo
 Escuta e Produção oral

Objetivos
 Identificar características dos gêneros oral e escrito e observar suas diferenças;
 Desenvolver os diferentes gêneros da oralidade.

Conteúdos
Gêneros do oral;
Edição de textos orais e escritos.

Anos
 7º ao 9º.

Tempo estimado
Quinze aulas.

Material necessário
Livro O Casamento Suspeitoso, de Ariano Suassuna; computador com microfone, fone de ouvido, caixas de som, acesso à internet e gravador.

Desenvolvimento
1ª etapa:
Apresente o livro aos alunos. Peça que observem a estrutura do texto e a forma como ela é adequada para o teatro, com marcas de oralidade. Se não existir uma equipe de informática na escola, realize uma pesquisa prévia sobre os programas de edição necessários para a sua realização. Promova a audição de alguns Podcasts disponíveis na internet para que todos se familiarizem com os vários gêneros que aparecem nos programas, como entrevista e debate. Explique que o objetivo do trabalho é realizar, em grupo, Podcasts sobre a vida e a obra do autor. Divida a turma em grupos e peça que pesquisem informações sobre Suassuna em sites confiáveis e nos livros do próprio autor. Os textos servirão de base para a elaboração dos roteiros.

2ª etapa:
Após a coleta de dados, oriente a seleção de material. Ajude a turma a eleger os elementos principais (quem é o autor, onde nasceu, que obras escreveu etc.), isolando informações com menor destaque, como comentários pontuais.

3ª etapa:
É hora de escrever o roteiro do programa. Deixe claro que o Podcast leva ao ambiente virtual as práticas do rádio: é preciso estruturar uma dinâmica ágil. Oriente a escolha do gênero a ser desenvolvido (como entrevista e programa de perguntas e respostas). Cada grupo deve organizar as informações da pesquisa para compor o roteiro adequado ao público ouvinte.

4ª etapa:
Depois de escrever o roteiro, começam os ensaios das gravações com apoio dos gravadores. Intencionalmente, deixe os estudantes observarem que algumas das passagens escritas não se encaixam na dinâmica do podcast.  Oriente-os a readequar os textos. É importante que eles também entendam que não se trata de decorar, e sim de trabalhar a linguagem.

5ª etapa:
Para as gravações, deixe todo o equipamento ao alcance dos alunos e diga que é válido incrementar os programas com músicas para dar um ar mais "profissional". Estipule o tempo máximo de cada programa. E, depois da edição final, disponibilize o conteúdo à comunidade escolar e publique o material na internet.

Produto final
Arquivos de Podcasts a ser compartilhados pela internet.

Avaliação
Para que o produto final tenha um resultado de qualidade, é importante fazer uma análise do conteúdo e dar novas orientações à turma ao fim de cada uma das etapas. Avalie o material coletado e a seleção de informações, além da readequação delas ao gênero oral escolhido pelos alunos. Leia e reflita com a turma acerca dos roteiros elaborados e observe se as propostas se encaixam no formato escolhido. Analise as conclusões dos estudantes sobre os trechos que precisam ser adaptados, diferenciando, assim, texto oral e texto escrito.

http://revistaescola.abril.com.br/lingua-portuguesa/pratica-pedagogica/literatura-podcast-475891.shtml

Concurso “Conte-nos uma história"- Podcast na Educação - 2010



O Concurso “Conta-nos uma história!”, promovido no âmbito do Plano Tecnológico da Educação (PTE), através da Direção Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular (DGIDC), do Gabinete da Rede de Bibliotecas Escolares (RBE) e do Plano Nacional de Leitura (PNL) pretendeu, no ano de 2010, fomentar a realização de projetos desenvolvidos em escolas de educação infantil ou séries inicias do ensino fundamental que em sua prática educativa incentivam a utilização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs).

Esta iniciativa, a partir do uso do Podcast, consistiu na produção de histórias gravadas em formato áudio digital, por equipes de alunos dessas etapas e coordenadas pelos respectivos docentes.

As histórias podiam ser elaboradas por meio de reconto/ releitura de fábulas, parábolas, contos, mitos ou lendas conhecidas dos participantes. Para isso, o regulamento do concurso exigia um narrador e também diferentes personagens, sendo obrigatória a existência de diálogos.

Assim, vejam como ficaram as histórias.

Blogs

SENAED 2009 - Podcast na Educação

Podcast Educação Ambiental

Projetos - Podcast na escola

PodEscola: produções de áudios para educação
             
Sala de aula com Podcast- Projeto CAIC Mariano Rádio Web

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Sugestões de leitura sobre Podcast


Seguem abaixo algumas sugestões de leitura sobre Podcast e sua utilização no processo de aprendizagem:


Podcast em Educação: um contributo para o estado da arte.
Autores: João Batista Bottentuit Junior e Clara Pereira Coutinho

Podcast, dando voz à educação virtual.
Autor: Marcelino Saraiva Mota

Podcast: produções de áudio para educação de forma crítica, criativa e cidadã.
Autores: Gílian Cristina Barros e Eziquiel Menta

O Podcast como recurso educacional
Autor: Nivaldo Neves de Oliveira Junior

Podcast: uma Ferramenta Tecnológica para auxílio ao Ensino de Deficientes Visuais. 
Autores: João Batista Bottentuit Junior e Clara Pereira Coutinho

Podcasts educativos: possibilidades, limitações e a visão de professores de ensino superior.
Autor: João Basílio Costa e Paula

Podcast, novas tecnologias e mobilidade no Ensino a Distância. Novas fronteiras da informação auditiva.
Autor: Alexandre Meneses Chagas

Podcast: uma ferramenta para usar dentro e fora da sala de aula.
Autoras: Adelina Maria Carreiro Moura e Ana Amélia Amorim Carvalho
 
O Uso de Podcasts no Ensino e na Aprendizagem das Ciências Naturais: um estudo com alunos de 9º ano sobre temas do Corpo Humano/Saúde.
Autora:Carla Joana Carvalho

Integração de Podcasts no Ensino Universitário: Reacções dos Alunos.
Autoras: Ana Amélia Carvalho, Cristina Aguiar, Rosa Cabecinhas e Carla Joana Carvalho




Fórum

E você, seguidor e seguidora do blog, acredita que o Podcast pode ser usado como apoio educacional?
Deixe a sua opinião.

Boas ideias para o uso de Podcast na escola...

- Rádio "Antenados": uma rádio com notícias a respeito da escola, da comunidade e do mundo ; 

- Momento literário:   contos de histórias de literatura infantil, infanto-juvenil; sarau de poemas e poemas, entre outros  com os alunos;

 - A "voz" da Galera:  uma oportunidade para os alunos debaterem, fazer entrevistas com seus pares, professores, pais, pessoas atuantes na comunidade, etc; 

- "Na vida é dez , na escola zero":  um momento para os professores trabalharem assuntos relacionados à matemática e o seu uso nas práticas cotidianas;

- "Qual é o seu talento": um espaço para os alunos mostrarem o seu talento;

- Falando de Ciências e  a Bioética na escola: um momento para professores e alunos falarem sobre curiosidades acerca  da ciências e discutirem a Bioética na vida, no ambiente escolar e na natureza;

- "Quem canta seus males espanta": trabalhar a musicalização com os alunos;


domingo, 8 de maio de 2011

Faça seu Podcast

Para criar seu Podcast, basta apenas um microfone, e um programa de edição de áudio.
Indicamos um programa gratuito com todas as funcionalidades de um programa profissional, o Audacity.

A importância da tecnologia como ferramenta pedagógica

A tecnologia é algo que vem tomando uma proporção em nossa assim chamada sociedade do conhecimento e com isso, refletido em uma cultura informatizada. Assim, o acesso à essa profusão de informações e  conhecimentos, disponíveis pelas TICs (Tecnologias da Informação e Comunicação) tem apoiado as práticas de ensino de diversos professores em sala de aula.

A utilização das TICs no espaço escolar, neste sentido, possibilita: dinamizar as aulas; estimular os alunos às novas descobertas e a produção de novos conhecimentos a partir dessa busca; e oferecer recursos de mídia para que possam renovar o processo de ensino-aprendizagem, permitindo-lhes  que estudem e aprendam com mais atratividade e interação. 
 
Ao fazer uso da tecnologia a favor da educação, não se trata da solução para a educação em nosso país , mas  propicia contribuições significativas na democratização do acesso ao bens culturais (ou seja, as informações, os saberes e os conhecimentos da realidade social e do mundo). 
 
 A escola  tem o papel fundamental de oferecer aos alunos meios para que possam interagir com o mundo tecnológico, e incentivá-los em sua formação como sujeitos críticos e conscientes  a  não se contentarem às informações dadas . O papel do professor  nesse processo é de suma importância, pois sendo um mediador no processo de ensino-aprendizagem de seus alunos, torna-se necessário sempre aprimorar seus conhecimentos a fim de trabalhar da melhor maneira com o uso das tecnologias em seu exercício como educador. 
 
Diante disso, não basta somente que a escola tenha as tecnologias. É preciso saber utilizá-las de modo que elas sejam melhor aproveitadas em relação a educação. Este seria um meio para as desigualdades sociais serem reduzidas, pois  com o acesso à inclusão digital (como um direito de todos) por meio da escola, isso certamente contribuiria para que os alunos tivessem mais oportunidades na sociedade.
 
Na conjuntura atual, em que  se deve ter conhecimentos sobre os recursos tecnológicos para não ficar à margem nessa sociedade do conhecimento, Moran (2008) nos aponta que “as tecnologias nos ajudam a encontrar o que está consolidado e a organizar o que está confuso, caótico, disperso”. Segundo Lima,  a tecnologia é:
 
 muito mais que apenas equipamentos, máquinas e computadores. A organização funciona a partir da operação de dois sistemas que dependem um do outro de maneira variada. Existe um sistema técnico, formado pelas técnicas e ferramentas e utilizadas para realizar cada tarefa. Existe também um sistema social, com suas necessidades, expectativas, e sentimentos sobre o trabalho. Os dois sistemas são simultaneamente otimizados quando os requisitos da tecnologia e as necessidades das pessoas são atendidos conjuntamente. Assim, é possível distinguir entre tecnologia (conhecimento) e sistema técnico (combinação especifica de máquinas e métodos empregados para obter um resultado desejado). ( LIMA in ROSINI,1994)
 

Dessa forma é imprescindível que as escolas tenham tanto o recurso material quanto a qualificação dos profissionais para que haja um bom desempenho no uso das tecnologias na educação.


ROSINI, Alessandro Marco. O uso da tecnologia da informática na educação. Uma reflexão no ensino com crianças. Disponível em: <http://www.ipv.pt/millenium/millenium27/15.htm> acesso em: 01 de maio de 2011.
 
Silva, Divina Salvador.  A importância da tecnologia na educação. Disponível em:<http://pedtec.blogspot.com/> acesso em: 01 de maio de 2011.
 

sábado, 7 de maio de 2011

Webquest: uma metodologia de pesquisa na internet - Parte 2


Orientações para o professor na construção da Webquest

A proposta de trabalho de uma Webquest demanda de certas considerações por parte dos professores para a sua construção. Dessa forma a construção da Webquest necessita de:

Tempo:

- Qual é o tempo que podemos dedicar para atividade?

- Quanto tempo estimamos para cada etapa da atividade?

Recursos :

- Dispomos de computadores necessários na escola?

- Possuímos conexão com Internet?

- Os alunos possuem computadores em suas casas?

Participantes:

- Qual a idade dos alunos? Quantos são?

Organização:

- É mais proveitoso que o trabalho seja realizado individualmente ou em grupo?

- Qual será o número de integrantes de cada grupo?

Temática:

- Qual tema do currículo queremos ensinar?

- Trabalhamos só com conteúdos de nossa disciplina ou realizaremos um trabalho interdisciplinar?

Atividade:

- Essa atividade será construída para: dar início a um novo tema, avaliar o progresso dos estudantes na aprendizagem de um tema já apresentado ou articular uma seqüência de conteúdos que trabalhamos?

Informação:

- Na seleção do material para os alunos trabalharem, levamos em conta os critérios de validação de informação da Web?

Exposição:

- De que maneira queremos que, na finalização da atividade, os estudantes apresentem seus aprendizados?
 

Orientações para os alunos na construção da Webquest

Quanto às orientações demandadas aos alunos para a construção da Webquest são necessários os seguintes procedimentos:

 Introdução:

- Determina a atividade.

 Tarefa:

- Informa o software e o produto a serem utilizados.

 Processo:

 - Define a forma na qual a informação deverá ser organizada (livro, vídeos etc.).

 Fonte de informação:

 - Sugere os recursos: endereços de sites, páginas da Web.

Avaliação:

 - Esclarece como o aluno será avaliado.

Conclusão:

 - Resume os assuntos explorados na Webquest e os objetivos supostamente atingidos.

Créditos:

 - Informa as fontes de onde são retiradas as informações para montar a Webquest, quando página da Web coloca-se o link, quando material físico coloca-se a referência bibliográfica. É também o espaço de agradecimento às pessoas ou instituições que tenham colaborado na elaboração.
 

REFERENCIAS


EDUCAREDE (Org.). O que é WebQuest? Disponível em: <http://www.educarede.org.br/educa/index.cfm?pg=internet_e_cia.informatica_principal&id_inf_escola=233>. Acesso em: 07 maio 2011.


MEC (Ed.). Recursos da Internet para Educação: WEBQUEST. Disponível em: <http://webeduc.mec.gov.br/webquest/>. Acesso em: 01 maio 2011.
 
MORAN, José Manuel. Como utilizar as tecnologias na escola. Disponível em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/utilizar.htm>. Acesso em: 07 maio 2011. 

Webquest: uma metodologia de pesquisa na internet - Parte 1

O uso da Webquest como apoio educacional.

Pouco se fala sobre o uso da “Webquest”, como apoio educacional, no espaço escolar. Este recurso, presente desde os anos de 1995, desenvolvido por Bernie Dogde (professor da Universidade Estadual da Califórnia- EUA) possibilitou uma nova maneira de utilizar a internet - como meio de pesquisa - para que os alunos pudessem ter: a autonomia de selecionar textos; comparar páginas; entender e contextualizar dados; avaliar e aplicar de forma crítica e criativa as informações obtidas, a fim de produzir um novo conhecimento. 

Mas, o que é Webquest?

A Webquest (web= rede de hiperligações / quest = questionamento, busca ou pesquisa) consiste em uma metodologia didática de pesquisa, elaborada e orientada pelo professor, mas realizada pelos alunos (reunidos em grupos) que buscam cumprir determinada tarefa a partir da utilização da internet. 

De acordo com Moran, “a webquest sempre parte de um tema e propõe uma tarefa, que envolve consultar fontes de informações especialmente selecionadas pelo professor” (2008, p. 4), seja por meio de livros, revistas e jornais online, seja a partir de bibliotecas virtuais, vídeos e blogs. O professor, nesse sentido, deverá dispor de algum conhecimento de informática, pois pesquisará previamente o tema solicitado e indicará o caminho em que a pesquisa será trilhada.

Como elaborar uma Webquest?

A Webquest pode ser elaborada de acordo com a duração da tarefa aplicada pelo professor e a dimensão da aprendizagem envolvida. Assim, temos: a Webquest curta, “que leva de uma a três aulas para ser explorada pelos alunos e tem como objetivo a aquisição e integração de conhecimentos” (MORAN, 2008, p. 4); e a Webquest longa, “que leva de uma semana a um mês para ser explorada pelos alunos, em sala de aula, e tem como objetivo a extensão e o refinamento de conhecimentos”            (MORAN, 2008, p. 4).